domingo, 26 de agosto de 2012

dia #161 - Carlos

Depois de um sábado cheio, repleto de descobertas e pequenos prazeres, como se apaixonar por textos, histórias e desenhos compartilhados no banco de uma livraria, hoje tirei o dia para descansar, ficar na horizontal... e ler. E abri pela primeira vez A ninfa inconstante, livro do cubano Guillermo Cabrera Infante.
Quando vi o rosto desse autor na capa de um guia de livros, imaginei o que eu iria encontrar em seu A ninfa inconstante. E o que eu encontrei foi o que eu imaginei: a memória.

"Segundo a física quântica, pode-se abolir o passado ou, pior ainda, mudá-lo. Não me interessa eliminar e muito menos mudar meu passado. Preciso é de uma máquina do tempo para vivê-lo de novo. Essa máquina é a memória. Graças a ela posso voltar a viver esse tempo infeliz, feliz às vezes. Mas, por sorte ou azar, só posso vivê-lo numa dimensão, a da recordação." p. 9.

Um comentário:

babi disse...

fiquei com vontade de ler!