domingo, 8 de julho de 2012

dia #112 - Carlos

No post de ontem, falei sobre celebrar a vida. Enquanto escrevia, tinha em mente que a celebração a qual me referia não era a mesma que praticamos em uma festa, ou numa farra qualquer acompanhado dos amigos. Hoje, isso ficou ainda mais claro depois de um papo com meu amigo (que, pelo sobrenome - de Castro -, bem poderia ser meu parente do lado materno) Ernesto. Ele, um tipo de "lobo da estepe" averso a modismos de todo o tipo, dizia que celebrar a vida não tem nada a ver com a edição que fazemos da vida, escolhendo as melhores fotos que serão publicadas em sites ou compartilhadas no facebook, muito menos brindarmos com copos cheios as conquistas. Segundo ele, celebrar a vida é termos consciência da sua complexidade, apreendendo o que ela nos ensina e tirando o máximo de proveito desses ensinamentos. Celebrar a vida é, antes de tudo, não desperdiçá-la.

Ernesto quase nunca está presente, mas, quando aparece, sempre me lembra que a vida É. Ou seja, não é o que pensamos ser.

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