quarta-feira, 18 de julho de 2012

dia #122 - helô

a empreitada nos correios. o correio da cidade, que agora é o único e oferece múltiplos serviços  — desde vender telesena, xícaras, pratos estampados com símbolos do patrimônio histórico brasileiro a pagar todo tipo de conta e, claro, postar cartas e objetos – é sempre lotado, tem fila que fica parecendo rabo de gato enrolado para fora da agência. tenho de meditar antes de ir para lá, sério. enfim, corri para o correio pensando em passar pelo menos uns quarenta minutos lá dentro, se eu tivesse sorte. saí com rodinhas nos pés de casa, passei pelo frigorífico, pela loja de um real, pelo cemitério, onde travei uma conversinha com meus avós, pela loja de doces, pelo supermercado bandeira, pela peixaria, pela clínica médica, pela bookcafé [fiquei curiosa...] e cheguei no correio. andei tão rápido que, quando cheguei lá, pareceu que eu estava tendo uma visão: só havia os funcionários do correio dentro da agência e eu! o oásis da comunicação do século passado e que continua muito útil, diga-se de passagem! contabilizando a sorte: demorei dez minutos para chegar na agência, dois minutos para postar a carta e mais dez minutos para chegar em casa com a sensação de dever cumprido, de ser a pessoa mais sortuda do mundo naquele instante e com o gostinho de mais uma novidade na minha vida neste ano.

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