O silêncio que acompanha as primeiras horas da manhã é um convite à leitura.
A cafeteira que chia, vocifera e engasga enquanto passa o café, lança no ar o aroma, que, pouco a pouco, constrói o dia e, por mais previsível que ele possa vir a ser, ainda pode reservar alguma surpresa – não é essa expectativa que nos faz insistir na rotina ou torná-la menos penosa?
Ainda que a surpresa se faça presente, por que abrir mão do momento?
Sirvo-me de café. Xícara cheia. Abro o livro que o sono da noite passada me impediu de continuar lendo e, garanto ali, naquele instante, a surpresa que a manhã de hoje não podia assegurar que ocorreria ao longo do dia.
A cafeteira que chia, vocifera e engasga enquanto passa o café, lança no ar o aroma, que, pouco a pouco, constrói o dia e, por mais previsível que ele possa vir a ser, ainda pode reservar alguma surpresa – não é essa expectativa que nos faz insistir na rotina ou torná-la menos penosa?
Ainda que a surpresa se faça presente, por que abrir mão do momento?
Sirvo-me de café. Xícara cheia. Abro o livro que o sono da noite passada me impediu de continuar lendo e, garanto ali, naquele instante, a surpresa que a manhã de hoje não podia assegurar que ocorreria ao longo do dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário