domingo, 27 de maio de 2012

dia #70 - helô

sempre que recebo a revista vida simples, começo a leitura de trás para frente, para ler primeiro o que a soninha escreveu. em seus textos, dá para perceber o momento da vida que ela está vivendo: uma época de harmonia; outra de rompimentos; mais outra de bagunça na "casa" e, agora, parece que de reconhecimentos e renascimentos. 
depois de um tempão que a revista estava fechada sobre a mesa da sala, consegui abri-la. e lá estava a soninha falando que tem medo de ser feliz. e quem já não teve? eu já, e muito. vivi alguns muitos anos presa ao apego a sentimentos, a pessoas, a padrões comportamentais, a preconceitos.
pode reparar quantas pessoas à sua volta se acomodam na infelicidade e a veem como um padrão a ser vivido. na verdade, temos de ter medo é de viver inseridos somente em sofrimento, dificuldades, infelicidade, doença, mau humor, inveja, consumo compulsivo, comer compulsivo, insatisfações constantes com o companheiro ou a companheira. tudo isso está em todos os lugares, são lugares-comuns de uma vida mal vivida, mal aproveitada.
libertar-se de construções emocionais, sociais e familiares, construir sua própria felicidade e ter a coragem de ser feliz, exige luta diária contra a pobreza de espírito [nossa e dos outros], contra a preguiça, contra o desapego. uma vez que se decide perder o medo de ser feliz, se é. então, acho que o que a soninha disse no texto "Coragem de ser feliz!", temos de lembrar todos os dias: "[...] vê se mergulha na felicidade como na água boa da piscina do fim da tarde, curte a sensação de não ter peso; nada ou flutua, mergulha de pé ou de cabeça conforme a vontade e deixa para passar frio - ou não - quando estiver do lado de fora. Tenha respeito; não tenha medo da água.".

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