Hoje presenciei uma atitude que julguei ser fruto da permissividade que têm produzido indivíduos cada vez mais mimados e incapazes de lidarem com suas dificuldades, frustrações e, o pior, com pontos de vista diferentes daqueles que expõem e defendem.
A pessoa, durante um ateliê de cinema, abandonou o auditório simplesmente por ter seu ponto de vista contestado e confrontado. Perguntei-me: como um professor pode ter tal comportamento? Como alguém que deveria lidar com a diversidade e promover debates nos quais os pontos de vista devem fluir e se contraporem, posiciona-se dessa maneira? Fiquei sem resposta e pasmado com o que vi.
Por outro lado, o professor responsável pelo ateliê era uma dessas figuras raras, com quem, infelizmente, não temos o privilégio de conviver. Alguém que respeita as falas mais ingênuas e pede licença para fazer interferências que julga necessárias. Enfim, alguém que ensina e educa pela postura e não só pelo conhecimento.
A convivência com pessoas assim nos humaniza e nos faz esquecer do embrutecimento de alguns (como o da colega que se omitiu quando poderia construir em conjunto novas perspectivas sobre um assunto); convida-nos para construir um conhecimento que está incompleto e nos lembra de nosso papel como sujeito, negando a ideia de sermos meros espectadores da batalha travada, diariamente, por um mundo melhor.
Prof. Dr. Mauro Luiz Peron, obrigado!
***
Treinar o olhar para enxergar aquilo que a cidade esconde, fez eu e a Helô encontrarmos o local ideal para conversarmos sobre o dia e a vida.
A pessoa, durante um ateliê de cinema, abandonou o auditório simplesmente por ter seu ponto de vista contestado e confrontado. Perguntei-me: como um professor pode ter tal comportamento? Como alguém que deveria lidar com a diversidade e promover debates nos quais os pontos de vista devem fluir e se contraporem, posiciona-se dessa maneira? Fiquei sem resposta e pasmado com o que vi.
Por outro lado, o professor responsável pelo ateliê era uma dessas figuras raras, com quem, infelizmente, não temos o privilégio de conviver. Alguém que respeita as falas mais ingênuas e pede licença para fazer interferências que julga necessárias. Enfim, alguém que ensina e educa pela postura e não só pelo conhecimento.
A convivência com pessoas assim nos humaniza e nos faz esquecer do embrutecimento de alguns (como o da colega que se omitiu quando poderia construir em conjunto novas perspectivas sobre um assunto); convida-nos para construir um conhecimento que está incompleto e nos lembra de nosso papel como sujeito, negando a ideia de sermos meros espectadores da batalha travada, diariamente, por um mundo melhor.
Prof. Dr. Mauro Luiz Peron, obrigado!
***
Treinar o olhar para enxergar aquilo que a cidade esconde, fez eu e a Helô encontrarmos o local ideal para conversarmos sobre o dia e a vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário