quinta-feira, 22 de março de 2012

dia #4 - Carlos

Sempre fui resistente com a ideia de praticar alguma atividade física. O caratê, que pratiquei na adolescência, foi deixado de lado depois de um afastamento forçado por conta de uma pancada na canela – seis meses de repouso que estendi para o resto da vida. O skate e a bicicleta já foram meio de transporte, nunca esporte. Até que a decisão de parar de fumar, e a descoberta de que herdei da família uma coluna que mais parece o S do Senna, naturalmente me levaram até uma academia.
Depois de alguns meses treinando, hoje resolvi ouvir o conselho do professor: concentração, respiração e ritmo. Aceitei que não sabia respirar. Passei a respirar seguindo uma contagem silenciosa que fiz em cada exercício e, pasmem, descobri que tenho mais força e energia do que acreditava ter.
Poderia ter aprendido isso com algum mestre Miyagi na época em que treinei caratê, mas não, só consegui arrancar energia do ar em meio a halteres e tendo como trilha sonora uma música que foi sucesso em alguma danceteria na década de 90 – mais zen impossível.

2 comentários:

Anônimo disse...

Irmão...
E não é que pensei isso essa semana, voltando à caminhada... Pensei, mau corpo pode tudo eu que não tenho usado... Concentrei na respiração e rendi o que nem imaginava... A máquina é perfeita nós que não sabemos usá-la!!!
Mas como disse para Sandro: Amor antes tarde do que nunca!!!
Bjs
Dani

mágicas cotidianas disse...

Estamos muito contentes com a sua decisão, ainda mais você que tem tanta beleza natural pertinho de casa! Continue, não pare!
Um beijo!