segunda-feira, 26 de março de 2012

dia #8 - helô

se você está no trânsito em itapecerica da serra, vai se sentir como se estivesse em qualquer parte da índia. é sério: cachorros, cavalos, carros, bicicletas, pedestres, carrinhos de sorvete e de açaí, tudo junto e ao mesmo tempo. algum carro te fecha pela direita, uma moto estoura o escapamento para chamar atenção, um carro toca funk no último volume achando o máximo ouvir o anasalado "eim, seiqueláseiquelá, eim, não sou de ninguém, não sou de ninguém" ou a música que o neimar dançou [que saudade do pagodinho da vassoura! haha]. é, não tem nada de mágico nesse quadro.
mas hoje, no meio do caos, depois de xingar mentalmente uma pessoa que me fechou pela direita e que ouvia o "eim!", passou bem no para-brisa do carro uma borboleta branca e azul-clara do tamanho de uma palma e meia da minha mão. era linda, nunca tinha visto uma borboleta tão grande. quando cheguei no escritório, vi outra igualzinha, da mesma cor, nem acreditei. depois apareceu uma amarela toda desenhada, outra preta com azul metálico e branco, e fiquei pensando em como elas conseguem ser tão bonitas e em como elas são tão perfeitas para representar as nossas mais profundas mudanças.

3 comentários:

Babi disse...

adoro ver como pousam e ficam abrindo e fechando as asas, bem devagarinho. são tão delicadas.

Anônimo disse...

Ah, Helô...
Sou fã das borboletas, não foi à toa que tenho uma tatuada em meu pé, elas representam a transformação na sua mais pura essência... Precisamos do casulo para a "Beleza"!!!
Bjs Dani

helô beraldo disse...

Babi e Dani, as borboletas são o maior mistério pra mim. Eram todas lagartas, certo? Meio cinzas, esverdeadas... Como elas ficam tão coloridas e diferentes?

Beijos e obrigada pelos comentários!