segunda-feira, 16 de abril de 2012

dia #29 - Carlos

Fui até a casa da minha mãe e levei o Lênin (meu cachorro) para uma volta na pracinha – uma rua sem saída no conjunto de casas onde moram meus pais. Enquanto caminhava, parei e assisti a um pouco da pelada que os meninos jogavam, com golzinhos feitos de chinelos. Na calçada do outro lado da rua, outros garotos esperavam “de próximo”, gritando e tirando sarro de cada passe mal dado.

Vinte anos atrás eu estava sentado na mesma calçada, esperando “de próximo”, gritando e zoando como aqueles garotos, deixando as vizinhas loucas e correndo cada vez que a bola “explodia” num portão.

Depois de um intervalo de uns 10 anos sem crianças no bairro (acho que quando começamos a crescer, houve um tempo em que não se mudaram novas famílias com filhos), vê-las novamente enchendo de vida a rua, como se fossem férias escolares, foi muito bom.

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